*
Atendimento de Confissões na Basílica
Terça, Quinta e Sexta: 08h30 às 10h15 e 14h30 às 16h15
Quarta: 08h30
às 10h15 -
Não há confissões à tarde. |
Confissão:
celebração do amor que perdoa

O perdão é a máxima expressão da bondade, da misericórdia,
enfim, do amor de Deus por nós, "o amor apaixonado de Deus por
seu povo, pelo homem, é um amor que perdoa".
Em nós, o perdão é a atitude que mais nos aproxima de Deus,
que nos torna filhos e filhas parecidos com o Pai. Por isso, a
confissão, celebração do amor que perdoa, deve ser uma
celebração de alegria, com sabor pascal, que expressa a ação do
Espírito de Jesus ressuscitado. A graça de Deus, uma vez perdida
por causa do pecado, é reconquistada pelo arrependimento.
No plano psicológico, a confissão ajuda-nos a repartir a
angústia, o remorso do pecado que nos atormenta, e descobrir
novos caminhos de libertação e felicidade.
Tudo o que fazemos de bom ou ruim, por mais oculto que
seja, tem repercussão comunitária e social. Por isso, no início
da Igreja, a confissão tinha uma dimensão essencialmente
comunitária. Só no fim do século IV começou a prática da
confissão individual.
Toda confissão deve ser preparada por um dedicado
exame de
consciência,
feito no silêncio, na tranqüilidade, no recolhimento que
favoreça a reflexão e a análise de si mesmo.
Ele deve ser o confronto de nossos atos e atitudes com
algumas balizas da nossa fé e de nosso seguimento de Jesus
Cristo, como as bem-aventuranças ou alguma outra página dos
Evangelhos, os mandamentos da lei de Deus, os mandamentos da
Igreja etc. Em seguida, é bom assumir uma atitude humilde de
reconhecimento e aceitação das próprias faltas, evitando
justificações e desculpas. Por fim, vale a pena enumerar os
pecados cometidos, para só então procurar o sacerdote para
celebrar a reconciliação.
São condições indispensáveis
para se realizar uma boa e frutuosa confissão:
1. |
Exame da própria
consciência. |
2. |
Arrependimento
real dos pecados cometidos. |
3. |
Propósito
sincero de conversão, de mudança de vida, de abandono do
pecado. |
4. |
Confissão dos
próprios pecados ao sacerdote que, nesse ato, age na pessoa
de Cristo e representa a Igreja, que perdoa. O padre dá uma
penitência como demonstração de alegria pelo perdão, e
disposição para uma vida nova. |
5. |
Absolvição,
perdão dos pecados. |
Hoje, a Igreja
oferece Confissão e absolvição individuais.
É a forma
ordinária do sacramento.
Começa com
uma saudação inicial, como toda celebração cristã, invocando a
Trindade, comunidade de amor que perdoa, e a informação ao padre
de quando foi sua última confissão, ou seja, há quanto tempo
você não se confessa, pois ainda permanece o mandamento da
Igreja de confessar-se ao menos uma vez ao ano.
Segue-se a
acusação. É o momento em que você vai dizer ao padre, que
ali age na pessoa de Cristo, os pecados que você cometeu desde a
última confissão. Para esse momento, é fundamental ter feito
sério exame de consciência.
O padre, se achar
necessário, vai aconselhar você a respeito de como crescer na
vida cristã e vencer determinado pecado. Em seguida, ele vai lhe
propor um exercício que demonstre sua gratidão pelo perdão e sua
disposição para uma vida nova. É a penitência.
A seguir, você
rezará o ato de contrição. É uma oração aprendida ou espontânea,
que dirá a Deus três coisas: o seu arrependimento pelos pecados
recebidos, a sua disposição de não cair de novo no pecado e,
para isso, o seu desejo de contar com a graça de Deus, a
qual a confissão lhe restitui.
O passo seguinte é a
absolvição. Impondo as mãos, o padre rezará a fórmula: "Deus,
Pai de misericórdia, que pela morte e ressurreição de seu Filho,
reconciliou consigo o mundo e enviou o Espírito Santo para a
remissão dos pecados, te conceda, pelo mistério da Igreja, o
perdão e a paz. Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai +
e do Filho + e do Espírito Santos. Amém."
Está terminada a
confissão. É hora de agradecer a Deus pelo seu perdão e
misericórdia manifestados nesse sacramento.
Confissão e absolvição comunitárias
É uma forma extraordinária do sacramento que, segundo a
legislação atual da Igreja, está sujeita à autorização do bispo
diocesano. Ela requer as mesmas condições, contudo é celebrada
de forma comunitária, embora a acusação e o ato de contrição
sejam feitos particularmente, no silêncio.
Há vantagens e desvantagens em ambas as formas de celebração do
sacramento do amor que perdoa. O importante é não perder a
chance que Deus, por meio da Igreja, nos oferece para
celebrarmos o seu amor misericordioso por nós.
Início
|